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Emilio Carral apresenta resultados do projeto «O Caminho como ferramenta de ajuda ao desenvolvimento biocultural?»

O biólogo Emilio Carral Vilariño (Galabra – USC), investigador principal de O Caminho como ferramenta de ajuda ao desenvolvimento biocultural? Análise comparativa da oferta gastronómica em 4 comarcas da Galiza, divulga alguns dos resultados do projeto que foi realizado nos primeiros meses de 2021, com subsídio da Cátedra do Camiño de Santiago e das Peregrinacións da Universidade de Santiago de Compostela, e no qual participaram outras investigadoras do grupo Galabra compostelano (M. Felisa Rodríguez Prado, Susana Sotelo Docio e Elias Torres Feijó), junto com Marisa del Río Araújo (USC).

Para responder a pergunta colocada no título da pesquisa, foi realizado trabalho de campo nas comarcas de Sárria, Ulhoa, Terra de Melide e Arçua, mediante inquéritos a estabelecimentos de carácter gastronómico, com e sem influência direta do Caminho Francês.

Posteriormente, foi analisada comparativamente a oferta dos restaurantes e casas de jantar, identificando as semelhanças e as diferenças mas, sobretudo, apontando as amplas margens para aproveitamento das potencialidades que a oferta gastronómica tem a respeito do desenvolvimento biocultural nos territórios.

Os principais resultados desta pesquisa vão ser dados a conhecer, em finais de julho de 2021, no IV Congresso Internacional da Cátedra do Camiño de Santiago e das Peregrinacións e encontram-se já expostos num vídeo de seis minutos de duração, que está disponível na lista «21 Proyectos» do Youtube da citada cátedra.

Cabe apontar que, mesmo sendo maioritária uma atitude positiva com relação a visitantes de fora da Galiza, começa a detetar-se a consideração neutra – sobretudo no entorno do Caminho de Santiago – e a surgir a manifestação de incomodidade por parte da comunidade local.

A filmagem do vídeo, realizado e editado por Antón Carral López, aconteceu em «A Moa», restaurante compostelano situado na entrada do Caminho Francês – que atravessa o bairro de S. Pedro – comprometido com a produção local e de proximidade.

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