Com a aproximação do ano 2021 e a multiplicação na Galiza de preparativos para assinalar um novo Ano Jacobeu, cresce também a preocupação geral pelo modelo turístico que se está a instalar, em termos de sustentabilidade. Ao mesmo tempo, começam a ouvir-se com maior frequência em Compostela vozes a alertar para os efeitos de um turismo massificador e para as consequências de uma sobrelotação do Caminho de Santiago.
O semanário Sermos Galiza de 8 de agosto de 2019 colocou o dedo nestas questões, situando na capa “O Camiño masificado”,
no editorial “Un turismo sustentábel”,
e no foco o debate com relação aos impactos do Caminho na vida de Santiago de Compostela e dos seus habitantes.
Na matéria são referidos dados da pesquisa de Galabra que estuda os discursos, as imagens e as práticas culturais relacionadas com Santiago como meta dos Caminhos e incluem-se depoimentos de Elias Torres Feijó, investigador principal do projeto Narrativas, usos e consumos de visitantes como aliados ou ameaças para o bem-estar da comunidade local: o caso de Santiago de Compostela (FFI2017-88196-R)