Entre maio e junho de 2019 foram expostos na Alameda compostelana, sob o título “A Cidade, o Caminho e Nós”, alguns resultados das pesquisas do Grupo Galabra sobre o Concelho de Santiago. Na sequência dessa iniciativa, o trabalho tomou forma de projeto expositivo itinerante, para circular pela rede de Centros Socio-Culturais (CSC) de Compostela, a partir de outubro, segmentado tematicamente em três partes: atividade comercial, habitantes e visitantes.
“A cidade e quem a habita” apresenta os dados relacionados com a visão das pessoas moradoras de modo desagregado – por Zonas da cidade – e, portanto, sem o valor estatístico do conjunto, mas com certeza indicativos de visões da cidade ligadas às diversas Zonas em que se organiza e pode ser dividida.
Os resultados mostram aquilo que opinaram 674 pessoas do Concello de Santiago, com certo destaque, em termos proporcionais, para moradores da Zona Velha e do Ensanche, por serem os dous espaços da cidade com maior intensidade de fluxo de pessoas e atividade comercial; mas inclúem, também, os dados de 104 inquéritos a residentes em Teo e 144 de Ames.
As pessoas de Santiago, perguntadas pelos lugares mais emblemáticos de Compostela, destacaram a Zona da Amêndoa (que denominamos genericamente Zona Velha), reunindo o maior número de menções e sendo citada por todos os bairros. A seguir, as mais mencionadas são Belvis / Sar, Ensanche e S. Pedro (referidas em 11 das 17 zonas).