Com esta entrega relacionada com as pessoas visitantes, fecha-se o projeto expositivo itinerante associado a “A Cidade, o Caminho e Nós” – completando as dedicadas à atividade comercial e às habitantes de Compostela -, que se encontra circulando por diversos bairros da cidade através da rede de centros socioculturais do concelho.
Com curadoria de Carlos Pazos Justo (UMinho – Portugal) e Raquel Bello Vázquez (UniRitter – Brasil), a exposição organiza-se à volta das seguintes questões: “Quem nos visita e para que vem?”, “Que ideias têm de Santiago e de nós?”, “O que vêm conhecer de / em Santiago?”, “Como falam da cidade e de nós?”, “Práticas de consumo de quem nos visita” e “Como consideramos a presença de visitantes?”.
Segundo indicam os nossos dados, as ideias prévias presentes na caracterização identificativa do “destino Galiza” são reforçadas depois da visita; porém, no caso de Santiago essas associações só se encontram em pequena medida antes da visita e, ainda que apareçam depois, têm uma dimensão reduzida.
Durante a visita, as pessoas entrevistadas associam a cidade, em ordem de percentagem, à Catedral (25,9%), a Caminho e peregrinação (20,9%), a tipo de cidade média (18,1%), à Zona Velha (9,8%), a religião e espiritualidade (9,7%), à pedra e às rúas de pedra (8,5%), à gastronomia (5,7%), ao Apóstolo (5,5%) e à Praça do Obradoiro (5%).